Art Nouveau

Eu continuo não sabendo quase nada sobre arte mas como dizia o poeta: entendo de Art Nouveau, tenho até tatuagem sobre o assunto. Várias inclusive. =p

Conforme o século XIX se aproximava do fim, a crença que a humanidade estava a beira de inaugurar um caminho que levaria à satisfação de seu mais elevado destino, digno de sua elevada posição natural, era largamente promovida por filósofos e artistas. (…) Essa teoria nobre e idealista era em parte uma reação positiva aos avanços tecnológicos e econômicos sem precedentes da época. (tradução livre de um trecho do prefácio do livro: Alphonse Mucha, de Sarah Mucha)

O movimento Art Nouveau se desenvolveu entre 1890 e a primeira guerra mundial (1916-1918) contrapondo-se ao historicismo da arte acadêmica e buscando aproximar as belas artes do artesanato. Refletindo e acompanhando as inovações da sociedade industrial, o estilo privilegiava a utilização de materiais modernos como o ferro, o vidro e o cimento, dialogava com a produção em série e tem entre suas maiores obras: cartazes publicitários, móveis, construções, jóias e objetos decorativos.

Também se diferencia das correntes artísticas anteriores por sua proximidade às artes aplicadas e sua intenção de democratizar a produção artística. Todos esses aspectos peculiares auxiliaram na formação e consolidação da chamada arte moderna, designação que agrupa diversas expressões artísticas a partir do final do século XIX até a metade do século XX.

Esteticamente, é caracterizado pelas formas orgânicas, sinuosas, exuberantes e por vezes sombria, a ornamentação inspirada em folhagens e florais e influências das gravuras japonesas, do barroco e do rococó francês.

O termo tem origem na galeria parisiense L’Art Nouveau, aberta em 1895 pelo comerciante de arte e colecionador Siegfried Bing. O estilo se espalhou pela Europa rapidamente desenvolvendo aspectos e denominações particulares:  Na Alemanha, é chamado jugendstil, em referência à  revista Die Jugend, 1896; na Itália, stile liberty; na Espanha, modernista; na Áustria, sezessionstil.

São expoentes do movimento:

 

Os franceses Hector Guimard e Emile Gallé

 

Os belgas Victor Horta e Henry van de Velde

 

O espanhol Antoni Gaudi

Sagrada_Familia_nave_roof_detail
Teto da nave da Igreja da Sagrada Família

 

O tcheco Alphonse Mucha

Savonnerie_de_bagnolet_Alfons_Mucha
Savonnerie de Bagnolet (1897)

 

O alemão August Endell

Atelier_(Hofatelier)_Elvira
Atelier Elvira

 

O holandês Jan Toorop

Jan_Toorop_-_The_New_Generation_-_Google_Art_Project
The New Generation

 

Os austríacos Gustav Klimt e Joseph Olbric

 

O suíço Ferdinand Hodler

Ferdinand_Hodler_005
Night, 1889–1890, Berne, Kunstmuseum

 

O americano Louis Comfort Tiffany

Louis_comfort_tiffany,_lampada_da_tavolo_pomb_lily,_1900-10_ca.

 

O inglês Aubrey Vincent Beardsley

Venus_between_terminal_gods_beardsley
Venus between terminal gods

 

 

Fontes:

https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-seculo-20/art-noveau/

ART Nouveau. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo909/art-nouveau&gt;. Acesso em: 02 de Ago. 2017. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

MUCHA, Sarah; LIPP, Ronald F. (Ed.). Alphonse Mucha. Grã-bretanha: Frances Lincoln, 2005. 159 p.

Leave a comment